A visita centrou-se no reforço da "relação especial" entre os dois países, com foco em acordos comerciais e tecnológicos.

Trump e a primeira-dama, Melania Trump, foram recebidos em Windsor, naquela que constitui a primeira vez que um presidente norte-americano realiza uma segunda visita de Estado ao Reino Unido.

A agenda da visita foi abrangente, incluindo discussões sobre "tarifas comerciais, investimentos em tecnologia e energia, guerra na Ucrânia e o conflito em Gaza", segundo o professor de Relações Internacionais Marcos Farias Ferreira.

Um dos resultados mais significativos foi a assinatura do "Acordo de Prosperidade Tecnológica", focado no desenvolvimento conjunto de tecnologias de ponta como a Inteligência Artificial, computação quântica e energia nuclear. Adicionalmente, foi anunciada a "Parceria Atlântica para a Energia Nuclear Avançada", um acordo que visa acelerar a construção de centrais nucleares em ambos os países. Segundo o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, esta parceria colocará os dois países "no caminho para uma era dourada da energia nuclear, que reduzirá as contas domésticas a longo prazo, ao mesmo tempo que criará milhares de bons empregos a curto prazo".

O governo de Londres viu a visita como uma oportunidade estratégica para obter vantagens nas negociações comerciais com Washington, procurando não perturbar o presidente norte-americano durante a sua estadia.