O diretor do FBI, Kash Patel, enfrenta duras críticas e acusações de politização da agência, culminando em confrontos com senadores democratas e um processo judicial de agentes demitidos. A sua gestão de casos de alto perfil, como o assassinato de Charlie Kirk e a investigação de Jeffrey Epstein, tem sido questionada. Durante uma audição na Comissão de Justiça do Senado, Patel entrou em confronto com senadores democratas que questionaram o seu profissionalismo e o acusaram de parcialidade. O senador Cory Booker criticou a gestão do caso Epstein e o anúncio prematuro da detenção de um suspeito no homicídio de Charlie Kirk, que mais tarde foi ilibado, dizendo a Patel: "Acho que o seu lugar não é no FBI". A tensão aumentou quando Patel chamou o senador Adam Schiff de "palhaço político".
A controvérsia aprofundou-se com a apresentação de uma queixa civil por três funcionários do FBI, abruptamente demitidos em agosto. Eles alegam ter sido disciplinados por se oporem à demissão de agentes considerados insuficientemente alinhados com as prioridades da administração Trump.
Um dos queixosos, Brian Driscoll, que foi diretor interino do FBI, afirma que Patel lhe disse que era obrigado a despedir todos os que trabalharam no processo criminal contra Donald Trump para manter o seu emprego.
Patel terá respondido: "O FBI tentou prender o presidente e ele não se esqueceu".
Patel defendeu as suas ações, insistindo que as demissões se basearam em critérios de competência profissional e negou motivações partidárias.
Em resumoA liderança de Kash Patel no FBI está marcada por graves acusações de partidarismo e má gestão, que minam a autoridade da agência. O confronto com o Senado e o processo judicial movido por agentes demitidos revelam uma profunda crise interna e levantam sérias questões sobre a independência do FBI sob a administração Trump.