A segunda visita de Estado de Donald Trump ao Reino Unido, um evento inédito para um presidente norte-americano, foi marcada por cerimónias de pompa e circunstância, anúncios de investimentos significativos e protestos generalizados. A visita, que decorreu entre 17 e 19 de setembro, foi destacada pelo encontro de Trump com o Rei Carlos III no Castelo de Windsor e com o primeiro-ministro Keir Starmer. O ponto alto diplomático foi o anúncio de um pacote de 150 mil milhões de libras em investimentos de empresas norte-americanas no Reino Unido, descrito por Starmer como o “maior pacote de investimento da história britânica”.
Trump qualificou a visita como “uma das maiores honras” da sua vida.
No entanto, o evento foi acompanhado por uma forte contestação popular.
Milhares de manifestantes, mobilizados pela “Stop Trump Coalition”, marcharam em Londres e noutras cidades britânicas para expressar o seu desagrado com as políticas do presidente norte-americano. A visita também foi marcada por controvérsias, como a projeção de imagens de Trump com o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein nas paredes do Castelo de Windsor. Um incidente menor ocorreu quando o helicóptero presidencial, o Marine One, teve de fazer uma aterragem de emergência devido a um “pequeno problema hidráulico” a caminho do aeroporto de Stansted, sem que o presidente ou a primeira-dama sofressem qualquer percalço.
Em resumoA visita de Estado de Trump ao Reino Unido foi um evento de alto perfil diplomático que resultou num acordo de investimento recorde, mas também gerou protestos significativos e controvérsia, refletindo a polarização em torno da sua presidência.