Esta declaração marca um endurecimento do seu tom em relação ao líder russo, contrastando com a sua postura anterior, mais ambígua.
Trump argumentou que a guerra poderia ter-se tornado numa “Terceira Guerra Mundial”, mas que acreditava que tal não aconteceria, sugerindo que Moscovo aceitaria negociar se os países europeus parassem de comprar petróleo russo.
Esta posição foi recebida com ceticismo por líderes europeus.
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, afirmou que os EUA “não fizeram nada” contra a Rússia, em comparação com os múltiplos pacotes de sanções da UE, e que Putin “goza” com os esforços de mediação de Trump.
A mudança de retórica do presidente norte-americano surge num momento de tensão acrescida, após a violação do espaço aéreo polaco por drones russos.
Espera-se que Trump se reúna com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na próxima semana, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, onde poderá tentar avançar com as suas próprias negociações de paz.














