Esta ação impediu que o principal órgão da ONU atuasse sobre o conflito, que dura há quase dois anos, gerando frustração entre os restantes Estados-membros.

Paralelamente, Washington rejeitou veementemente as conclusões de um relatório de uma comissão de investigação independente da ONU, liderada por Navi Pillay, que acusava as autoridades israelitas de cometerem quatro dos cinco atos de genocídio definidos pelo direito internacional. Ortagus classificou o relatório como “calunioso e desprovido de credibilidade”, acusando-o de conter “mentiras e distorções em benefício do Hamas” e de ser um exemplo da “falência moral” do Conselho de Direitos Humanos da ONU. A dupla ação de Washington, no Conselho de Segurança e contra o relatório, sublinha o seu apoio inabalável a Israel, mesmo perante a crescente pressão da comunidade internacional.