As políticas de imigração da administração Trump continuam a gerar controvérsia, desde deportações em massa e um novo exame de cidadania mais rigoroso, a protestos contra as táticas do ICE e ameaças de intervenção federal em cidades. Um novo portal de dados da Universidade da Califórnia (UCLA) revelou que 297 cidadãos portugueses foram deportados durante o primeiro mandato de Donald Trump (2017-2020), com um pico de 97 em 2019. Em Nova Iorque, a tensão em torno da imigração manifestou-se com a detenção de 75 pessoas, incluindo políticos democratas como o diretor financeiro municipal, Brad Lander, durante um protesto contra as condições de detenção de imigrantes pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) num edifício federal.
Os manifestantes exigiam supervisão das condições, que um juiz federal já tinha considerado insalubres.
Além disso, a administração anunciou a implementação de um novo exame de cidadania, mais extenso e rigoroso, que tinha sido desenvolvido durante o primeiro mandato de Trump mas fora descartado pela administração Biden. Este novo teste aumenta o número de perguntas de 10 para 20 e foca-se mais em educação cívica.
Noutra frente, Trump ameaçou declarar “emergência nacional” em Washington D.C.
para federalizar a polícia da cidade, caso esta não colaborasse com o ICE, uma medida fortemente contestada pela autarca local, Muriel Bowser.
Em resumoAtravés de um conjunto de medidas que incluem o aumento das deportações, o endurecimento do processo de naturalização e a confrontação com autoridades locais, a administração Trump reafirma uma política de imigração restritiva que continua a ser um ponto central e controverso da sua presidência.