Esta declaração marca um endurecimento do tom de Trump em relação a Moscovo, após ter promovido uma reaproximação no início do seu mandato.
Numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Trump afirmou: "Ele desiludiu-me, está a matar muitas pessoas e está a perder mais pessoas do que está a matar". O presidente norte-americano confessou que pensava que, devido à sua relação pessoal com Putin, seria "mais fácil" alcançar a paz na Ucrânia, mas lamentou: "Mas ele desiludiu-me".
Trump também condicionou a imposição de novas sanções contra Moscovo à cessação da compra de hidrocarbonetos russos por parte dos países europeus. Por seu lado, Keir Starmer defendeu a necessidade de "exercer uma pressão adicional sobre Putin", sublinhando que as recentes ações russas, incluindo violações do espaço aéreo da NATO, "não são as ações de alguém que deseja a paz". Este endurecimento da retórica de Trump surge após um encontro com Putin no Alasca, no mês anterior, que não produziu avanços concretos para a resolução do conflito. A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, comentou que, apesar dos esforços de mediação de Trump, "está claro que Putin goza com esses esforços".














