Esta ação impediu o principal órgão da ONU de exigir o fim das hostilidades, a libertação de reféns e a entrada imediata de ajuda humanitária no enclave palestiniano. A conselheira norte-americana, Morgan Ortagus, explicou que a oposição de Washington se deveu ao facto de o texto "não condenar o Hamas, nem reconhecer o direito de Israel de se defender". Além disso, a administração Trump rejeitou veementemente um relatório separado de uma comissão da ONU que acusava Israel de cometer atos genocidas, classificando-o como "calunioso e desprovido de credibilidade" e "repleto de mentiras".

O veto gerou forte indignação entre os restantes Estados-membros, que lamentaram a paralisia do Conselho.

O embaixador paquistanês descreveu o momento como "sombrio", enquanto o representante argelino pediu perdão ao povo de Gaza pelo fracasso do Conselho em protegê-lo.