Numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Trump admitiu que Putin o "desiludiu", lamentando o elevado número de vítimas no conflito.
"Ele desiludiu-me, está a matar muitas pessoas e está a perder mais pessoas do que está a matar", afirmou Trump, acrescentando que pensava que seria "mais fácil" negociar a paz devido à sua relação com o líder russo.
Esta mudança de tom surge num momento crucial, com Kiev a procurar solidificar o apoio ocidental.
Zelensky afirmou ter preparado "a base para as garantias de segurança que a Europa está disposta a oferecer, contando que os Estados Unidos se juntem".
A reunião com Trump é vista como vital para assegurar o compromisso de Washington.
O secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou a probabilidade do encontro, sublinhando que Trump ainda espera negociar um acordo de paz que envolva Putin.
A diplomacia norte-americana parece, assim, mover-se em duas frentes: criticar a agressão russa e, simultaneamente, manter abertos os canais de diálogo para uma eventual negociação.
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, comentou os esforços de mediação de Trump, afirmando que, embora sejam positivos, "está claro que Putin goza com esses esforços", o que reforça a necessidade de uma pressão contínua sobre Moscovo.














