A reunião entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da 80.ª Assembleia-Geral da ONU, concentrou as atenções internacionais na procura de Kiev por um apoio mais robusto de Washington, incluindo a aplicação de novas sanções contra a Rússia e a definição de garantias de segurança para o pós-guerra.\n\nO encontro decorreu num momento em que a Ucrânia se prepara para uma nova fase do conflito, na qual, segundo os artigos, depende mais de si própria. Zelensky chegou a Nova Iorque com o objetivo claro de pedir a Trump um maior envolvimento diplomático e económico.
As suas prioridades incluíam a imposição de mais sanções dos EUA contra a Rússia e, crucialmente, um apoio inequívoco às garantias de segurança que a Ucrânia pretende obter dos seus aliados ocidentais assim que a guerra terminar. Zelensky afirmou: “Preparámos a base para as garantias de segurança que a Europa está disposta a oferecer, contando que os Estados Unidos se juntem”. Esta declaração sublinha a importância da liderança americana neste pacto de segurança, que já conta com a indicação de participação de mais de 20 países europeus. A reunião surge também no contexto de esforços anteriores de Trump para mediar o conflito, tendo chegado a propor uma cimeira trilateral com Zelensky e o presidente russo, Vladimir Putin.
Embora analistas como Bruno Cardoso Reis sugiram que “não se espera grande coisa da reunião”, a sua realização simboliza a prioridade que os Estados Unidos atribuem ao tema.
Em resumoO encontro entre Trump e Zelensky em Nova Iorque serviu para a Ucrânia reforçar o seu apelo por um maior apoio dos EUA, nomeadamente através de novas sanções à Rússia e de um compromisso firme com as garantias de segurança futuras. A reunião destacou a centralidade do papel de Washington na estratégia de Kiev para o pós-guerra.