Esta mudança representa uma viragem significativa face à sua anterior sugestão de cedências territoriais para alcançar a paz.
Esta nova abordagem de Trump foi expressa após um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da Assembleia Geral da ONU.
Numa publicação na sua rede social, Trump escreveu que a Ucrânia “tem um grande espírito, cada vez mais forte.
Poderá recuperar o país na sua forma original e, quem sabe, talvez até ir além!
Putin e a Rússia estão com graves problemas económicos, e este é o momento para a Ucrânia agir”.
A declaração contrasta fortemente com a sua posição anterior, quando admitia que seria quase impossível para as forças de Kiev recuperarem o seu território e chegou a avisar Zelensky que poderia “lutar por mais três anos antes de perder o país inteiro”.
O presidente ucraniano acolheu favoravelmente a mudança, afirmando numa entrevista: “Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios.
Não é justo. Não é a realidade”.
Zelensky acrescentou que a sua relação com Trump melhorou, mantendo “contactos telefónicos constantes”, e atribuiu a nova postura do líder norte-americano ao facto de Putin “lhe ter mentido repetidamente”. A nova posição de Trump inclui ainda a promessa de continuar a apoiar militarmente os aliados europeus, declarando: “Continuaremos a fornecer armas à NATO para que esta faça o que quiser com elas.
Boa sorte para todos!”.
Esta inflexão na retórica e na política aparente de Trump poderá redefinir o envolvimento dos EUA no conflito e a dinâmica das negociações futuras.














