A GSA foi um alvo principal da campanha de Trump para reduzir “fraudes, desperdícios e abusos no governo federal”. O plano, impulsionado por assessores de Elon Musk, previa o cancelamento de quase metade dos 7.500 arrendamentos federais e a venda de centenas de edifícios, o que levou ao despedimento de centenas de funcionários.

No entanto, a iniciativa revelou-se contraproducente.

Segundo o ex-funcionário da GSA, Chad Becker, “o resultado foi que a agência ficou fraturada e subdimensionada” e sem pessoal para realizar “funções básicas”.

Os cortes produziram poucas poupanças e a reversão gerou “uma confusão dispendiosa”, como afirmou o democrata Greg Stanton.

A agência chegou a incorrer em custos elevados para manter propriedades onde os arrendamentos tinham expirado mas que não foram desocupadas, expondo o governo a taxas elevadas.

Os democratas criticaram duramente a “abordagem indiscriminada da administração Trump para cortar custos e empregos”.

O processo de recontratação exige que os funcionários aceitem a reintegração até ao final da semana e se apresentem ao serviço a 6 de outubro, após uma licença remunerada de sete meses.

Este episódio evidencia as dificuldades práticas e as consequências não intencionais da abordagem agressiva de Trump para reduzir a burocracia federal.