Trump anunciou a designação em letras maiúsculas, classificando a Antifa como “UM DESASTRE DOENTIO E PERIGOSO DA ESQUERDA RADICAL”.
Recomendou também que aqueles que financiam o grupo sejam “investigados minuciosamente”.
Esta ação associa diretamente o movimento antifascista descentralizado ao homicídio de Kirk, apesar de as autoridades afirmarem não ter encontrado provas que liguem o suspeito, Tyler Robinson, a qualquer grupo de esquerda. A administração tem responsabilizado o “extremismo de esquerda” pelo assassinato.
A própria designação é legalmente complexa.
Especialistas apontam a dificuldade de sancionar um coletivo descentralizado, e a legislação dos EUA não possui um estatuto específico para o terrorismo doméstico da mesma forma que existe para organizações terroristas estrangeiras.
O Departamento de Justiça só pode processar aqueles que fornecem apoio material a entidades na lista de terroristas estrangeiros. Esta ação é vista pelos críticos como uma manobra política para energizar a sua base e reprimir a dissidência, seguindo um padrão de Trump de acusar a Antifa de incitar à violência.














