Esta reviravolta, que surge após um encontro com Volodymyr Zelensky, contrasta com as suas declarações anteriores que sugeriam a necessidade de cedências territoriais para alcançar a paz. Esta nova abordagem representa uma mudança drástica face a posições anteriores, nas quais Trump chegou a dizer a Zelensky que ele “não tinha as cartas na mão” e admitiu que seria quase impossível para as forças de Kiev recuperar todo o território. Agora, o presidente americano defende que a Ucrânia está “numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original”. Numa publicação na sua rede social, Trump foi mais longe, sugerindo que a Ucrânia poderia “talvez até ir mais longe” e avançar sobre a Rússia, que comparou a um “tigre de papel” devido aos seus problemas económicos. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu a nova postura de Trump, afirmando numa entrevista: “Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios.
Não é justo. Não é a realidade”.
A Casa Branca e analistas atribuem esta mudança à crescente “frustração e deceção do Presidente com Putin”, que, segundo Trump, o “desiludiu”.
A presidência russa reagiu, afirmando ser um erro encorajar a Ucrânia a reconquistar territórios.













