A aproximação ocorre num contexto de sanções dos EUA contra o Brasil devido à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado de Trump. O conflito diplomático entre Washington e Brasília intensificou-se após os EUA imporem tarifas de 50% sobre vários produtos brasileiros e aplicarem sanções, ao abrigo da Lei Magnitsky, a autoridades judiciais brasileiras, incluindo o juiz Alexandre de Moraes e a sua esposa.
A administração Trump considera o julgamento de Bolsonaro uma “caça às bruxas”.
Em resposta, o presidente Lula da Silva, no seu discurso na ONU, classificou as ações dos EUA como uma “agressão contra o poder judiciário inaceitável” e afirmou que “a nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”. No entanto, horas depois, Trump surpreendeu ao anunciar, durante o seu próprio discurso, que tinha encontrado Lula nos corredores e que tiveram uma “excelente química”. “Combinamos encontrar-nos na semana que vem”, revelou Trump. Lula da Silva confirmou a interação positiva, dizendo aos jornalistas “acho que pintou uma química mesmo”, mas advertiu que na futura reunião “não existe espaço para brincadeira”, sinalizando que as questões de soberania serão centrais.













