Um memorando do Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca orienta as agências a identificar programas a serem eliminados e a “elaborar planos para eliminar permanentemente empregos” em áreas que não estão alinhadas com as prioridades da administração.

Esta abordagem representa uma rutura com os protocolos normais de paralisação, nos quais os funcionários não essenciais são geralmente dispensados temporariamente e recontratados com pagamento retroativo assim que o financiamento é restabelecido. O diretor do gabinete, Russ Vought, está a utilizar a “ameaça de cortes permanentes de empregos para aumentar a pressão no impasse com os democratas”. O conflito orçamental está centrado na recusa dos Democratas no Senado em aprovar uma medida de financiamento provisória dos Republicanos, exigindo negociações sobre um pacote bipartidário que reverta os cortes em programas de saúde pública, como o Medicaid, implementados numa lei anterior de Trump.