O episódio intensificou a polarização política e gerou um debate aceso sobre violência, liberdade de expressão e censura. Após o homicídio de Kirk, de 31 anos, durante um evento universitário, por um suspeito ligado ao movimento Antifa, o Presidente Trump assinou uma ordem executiva que classifica o grupo como “organização terrorista interna”. Na cerimónia fúnebre, que reuniu cerca de 73 mil pessoas num estádio no Arizona, Trump descreveu o assassinato como “um ataque contra toda a nação” e prometeu condecorar Kirk postumamente com a Medalha Presidencial da Liberdade.

O evento foi utilizado para apelar à “restauração da religião” e da ordem pública.

A controvérsia em torno do caso agravou-se com a suspensão por tempo indeterminado do programa do humorista Jimmy Kimmel na cadeia televisiva ABC, após este ter feito comentários satíricos sobre a politização da morte de Kirk.

Embora a Casa Branca tenha negado qualquer pressão, a decisão foi amplamente criticada por figuras proeminentes como Barack Obama e Kamala Harris, que a consideraram um “abuso de poder” e uma ameaça à liberdade de expressão. Em resposta, os Democratas no Congresso apresentaram uma lei para reforçar as proteções à liberdade de expressão face a funcionários do governo.