No entanto, a medida prevê uma isenção crucial: a tarifa não será aplicada se a empresa farmacêutica estiver a construir uma fábrica nos Estados Unidos, sendo que o “início das obras” é suficiente para garantir a isenção.
Esta política visa incentivar o investimento direto e a relocalização da produção farmacêutica para solo americano.
Além do setor farmacêutico, Trump anunciou uma taxa de 25% sobre camiões “pesados e grandes”, justificando a decisão com a necessidade de proteger empresas como Peterbilt e Kenworth e garantir a “saúde financeira” dos camionistas americanos. O pacote inclui ainda uma tarifa adicional de 50% sobre “todos os móveis de cozinha, toucadores de casa de banho e produtos relacionados” e uma de 30% sobre “móveis estofados”.
Trump reconheceu que esta prática pode ser vista como “muito injusta”, mas defendeu-a por razões de “segurança nacional e outras”.
Em reação, a União Europeia, através do porta-voz para o Comércio, Olof Gill, salientou que um acordo comercial celebrado a 27 de julho com os EUA já estipula um limite máximo de 15% para os produtos farmacêuticos, o que representaria uma “garantia de que não surgirão direitos aduaneiros mais elevados para os operadores económicos europeus”.













