A ordem executiva assinada por Trump garante a operação “segura” e legal da rede social, separando-a da sua empresa-mãe chinesa, a ByteDance.
A medida surge na sequência de uma lei aprovada pelo Congresso em 2024, que exigia a venda da aplicação devido a receios de que o algoritmo pudesse ser manipulado pelas autoridades chinesas e os dados dos utilizadores americanos pudessem ser comprometidos.
Segundo o vice-presidente J.D.
Vance, o acordo assinado “significa que os americanos podem continuar a utilizar o TikTok, e com mais tranquilidade do que antes, uma vez que os seus dados serão protegidos”. A nova estrutura prevê que a empresa de tecnologia Oracle lidere a supervisão do algoritmo e da segurança dos dados, que já eram armazenados pela empresa mesmo sob o controlo da ByteDance. O novo conselho de administração da empresa americana do TikTok será maioritariamente composto por norte-americanos, com a ByteDance a deter uma participação minoritária, de 20% ou menos. Trump mencionou que empresas como a Oracle, a Dell e o grupo de media de Rupert Murdoch fariam parte do conselho.
Numa evolução diplomática significativa, Trump afirmou na sua plataforma Truth Social, após uma chamada com o presidente chinês Xi Jinping, que este tinha “aprovado” o acordo, sugerindo que a sua finalização seria uma formalidade.













