A crise diplomática intensificou-se após a condenação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, um aliado político de Trump.
A administração norte-americana classificou o julgamento como uma “caça às bruxas” e impôs sanções, ao abrigo da Lei Magnitsky, ao juiz relator do processo, Alexandre de Moraes, e, mais recentemente, à sua esposa.
Estas ações foram consideradas por Brasília um “ataque à soberania” e uma “ofensa aos 201 anos de amizade entre os dois países”.
No seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Lula da Silva denunciou a “agressão contra o poder judiciário” como “inaceitável”.
Pouco depois, no mesmo palco, Trump anunciou de forma surpreendente que se reuniria com o seu homólogo brasileiro na semana seguinte.
Trump revelou ter encontrado Lula nos corredores da ONU, afirmando que tiveram uma “excelente química” durante 39 segundos. “Vimo-nos, ele viu-me, e abraçámo-nos”, disse Trump, acrescentando: “Eu só faço negócios com gente de que gosto”.
Lula da Silva confirmou o ambiente positivo, dizendo que “pintou uma química mesmo” e que Trump apareceu “com uma cara muito simpática”. O presidente brasileiro expressou a convicção de que o encontro poderá “acabar com o mal-estar existente”, sugerindo que as decisões de Trump foram baseadas em má informação sobre o Brasil.













