Questionado sobre se os países da Aliança deveriam abater aviões russos invasores, Trump respondeu afirmativamente: “Sim, acho que devem”.
A sua declaração surge na sequência de uma série de incidentes recentes, incluindo a entrada de caças e drones russos no espaço aéreo da Polónia, Roménia e Estónia. No início de setembro, a Polónia abateu três drones russos, e mais recentemente, a Estónia denunciou a permanência de três caças russos no seu espaço aéreo durante 12 minutos. Estes eventos levaram a Estónia a convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e o presidente da Letónia a pedir uma “demonstração de força” da NATO.
A postura de Trump, no entanto, não é unânime entre os aliados.
O presidente francês, Emmanuel Macron, contradisse a sugestão, afirmando que, face a essas “provocações russas”, a resposta deve ser “proporcionada” mas que “não vamos abrir fogo”.
O ministro da Defesa alemão também apelou à calma para não cair na “armadilha” da Rússia. Apesar da sua retórica agressiva, Trump também reafirmou o compromisso dos EUA com a defesa coletiva da Aliança, garantindo que defenderá “cada centímetro do território da NATO” e participaria na defesa da Polónia e dos países bálticos em caso de escalada.













