As queixas surgem após um discurso em que o próprio Trump criticou duramente a eficácia da organização.

Numa longa publicação na sua rede social, Trump detalhou o que considerou serem "três eventos muito sinistros".

O primeiro foi uma paragem súbita numa escada rolante enquanto a subia com a primeira-dama, um evento que a Casa Branca sugeriu ter sido intencional e que justificaria o despedimento de um funcionário da ONU. O segundo incidente foi uma falha no teleponto durante o seu discurso, que o obrigou a improvisar.

Por fim, Trump queixou-se de problemas no sistema de som da sala, afirmando que a sua esposa, Melania, não conseguiu ouvi-lo.

"Não foi uma coincidência, foi uma tripla sabotagem na ONU.

Deveriam ter vergonha", escreveu, anunciando o envio de uma carta ao Secretário-Geral, António Guterres.

A ONU, por sua vez, respondeu que Guterres já tinha ordenado uma investigação completa e que estava "pronta para cooperar com total transparência" com as autoridades americanas.

As alegações de sabotagem surgem num contexto de hostilidade de Trump para com a ONU, a quem acusou, no seu discurso, de ser ineficaz, de proferir "palavras vazias" e de não o ter ajudado a acabar com "sete guerras".