As declarações, feitas sem a apresentação de provas científicas, foram imediatamente contestadas pela comunidade médica e pela indústria farmacêutica.
Numa conferência de imprensa na Casa Branca, ao lado do Secretário da Saúde, Robert F. Kennedy Jr., uma figura proeminente do movimento antivacinas, Trump apelou às mulheres grávidas para não tomarem paracetamol, comercializado como Tylenol, afirmando que está "possivelmente associado a um risco muito maior de autismo".
Anunciou ainda que a Food and Drug Administration (FDA) iria notificar os médicos sobre este alegado risco.
A farmacêutica Kenvue, fabricante do Tylenol, rejeitou veementemente a associação, declarando-se "profundamente preocupada" com o impacto destas afirmações.
O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas considerou as sugestões "irresponsáveis" e sem suporte científico.
Trump também questionou a vacinação de recém-nascidos contra a hepatite B, uma prática médica recomendada para prevenir a transmissão da mãe para o filho.
Especialistas atribuem o aumento dos diagnósticos de autismo a critérios mais abrangentes e não a uma causa única comprovada.
Apesar da controvérsia, a FDA anunciou a aprovação da leucovorina como tratamento para melhorar a comunicação verbal em algumas crianças com um tipo específico de autismo, uma medida que a administração Trump parece querer promover como parte da sua nova iniciativa sobre a perturbação.













