Esta nova posição contrasta fortemente com as suas declarações anteriores, que sugeriam a necessidade de cedências territoriais para alcançar a paz.
Após uma reunião com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da Assembleia Geral da ONU, Trump declarou na sua rede social que a Ucrânia, com o apoio da Europa e da NATO, está "numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original". O presidente norte-americano foi mais longe, sugerindo que Kiev poderia "talvez até ir mais longe", aproveitando os problemas económicos da Rússia, que descreveu como um "tigre de papel". Esta mudança foi recebida com agrado por Zelensky, que agradeceu a Trump, afirmando: "Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios.
Não é justo".
O vice-presidente J.D.
Vance justificou a mudança de tom, explicando que Trump está a ficar "impaciente com os russos" por não negociarem de boa-fé. A nova postura foi também acompanhada de uma retórica mais agressiva em relação a Moscovo, com Trump a defender que os países da NATO deveriam abater aviões russos que violem o seu espaço aéreo, uma escalada significativa que gerou reações cautelosas de aliados europeus.
O Kremlin considerou um "erro" o encorajamento de Trump à Ucrânia para reconquistar territórios.













