O Secretário da Defesa, Pete Hegseth, convocou uma reunião inédita com centenas de generais e almirantes para apresentar a nova visão da administração Trump para as Forças Armadas, centrada numa "ética do guerreiro". Esta mudança inclui a renomeação do Pentágono para "Departamento de Guerra" e a eliminação de políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). A reunião, marcada para a base de Quantico, na Virgínia, apanhou de surpresa a hierarquia militar e gerou uma apreensão considerável entre os oficiais de alta patente, que desconhecem a agenda detalhada.
Fontes citadas pela imprensa norte-americana afirmam que "as pessoas estão muito preocupadas".
A nova doutrina, defendida por Hegseth e Trump, procura reavivar uma atitude mais "intimidante" nas Forças Armadas.
Um responsável da Casa Branca explicou à CNN que se trata de "mostrar a nova imagem das Forças Armadas sob a atual presidência".
Hegseth, um veterano do Exército, tem sido um crítico vocal dos altos funcionários que, na sua opinião, introduziram uma "ideologia liberal" na cultura militar.
Desde que assumiu o cargo, o secretário já demitiu vários generais e anunciou planos para reduzir o número de oficiais de quatro estrelas em pelo menos 20%.
A convocatória desta reunião é vista por alguns analistas como um possível prelúdio para novas "purgas" no Exército, consolidando o controlo ideológico da administração sobre a instituição militar e alinhando-a com uma visão mais nacionalista e agressiva da defesa.
Em resumoA implementação da "ética do guerreiro" e a remodelação da liderança militar representam uma tentativa deliberada da administração Trump de transformar a cultura das Forças Armadas dos EUA. Esta iniciativa, que elimina políticas de diversidade e promove uma postura mais agressiva, visa alinhar o exército com a visão política do Presidente, levantando preocupações sobre a politização da instituição.