A Casa Branca escalou o conflito ao instruir as agências federais a prepararem planos para despedimentos permanentes, uma medida que vai além dos protocolos habituais. O diretor do Gabinete de Orçamento da Casa Branca, Russell Vought, emitiu um memorando a pedir às agências que identificassem programas não alinhados com as "prioridades do presidente" para possíveis cortes permanentes de pessoal em caso de paralisação. Esta ameaça representa uma tática de pressão negocial mais agressiva do que as dispensas temporárias vistas em 'shutdowns' anteriores.
Trump culpou publicamente os democratas pelo impasse, acusando-os de exigirem o financiamento de cuidados de saúde para imigrantes em situação irregular.
"Tudo isto é culpa dos democratas.
Eles pediram-nos para fazer coisas que não são razoáveis", afirmou.
Os democratas, por sua vez, recusam-se a aprovar um orçamento que mantém os cortes em programas de saúde pública, como o Medicaid, implementados por uma lei republicana anterior.
O líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, qualificou Vought de "politicardo malfeitor" e afirmou: "Não nos deixaremos intimidar".
Com os republicanos a deterem uma curta maioria no Congresso, a negociação com os democratas é inevitável, mas Trump recusa-se a reunir com a oposição, aumentando a probabilidade de uma paralisação que suspenderia serviços federais essenciais e deixaria centenas de milhares de funcionários sem trabalho.













