A única exceção aplica-se a empresas que já estejam "a construir a sua fábrica farmacêutica nos Estados Unidos", um termo que a administração definiu como tendo as "obras iniciadas e/ou em construção".

Esta medida faz parte de um pacote mais amplo de tarifas que inclui taxas de 25% sobre camiões pesados e taxas entre 30% e 50% sobre mobiliário, justificadas pela necessidade de proteger a indústria e a segurança nacional.

A União Europeia reagiu prontamente, recordando um acordo comercial prévio com os EUA que limitava as tarifas sobre produtos farmacêuticos a 15%.

O porta-voz do Comércio do executivo comunitário, Olof Gill, salientou que este limite representava "uma garantia de que não surgiriam direitos aduaneiros mais elevados para os operadores económicos europeus".

A decisão unilateral de Trump ignora este entendimento e cria um novo foco de tensão comercial com Bruxelas, que se sentia protegida pelo acordo anterior.