Esta mudança de posição, após meses a sugerir cedências territoriais e a criticar o apoio a Kiev, surpreendeu aliados e adversários, sinalizando uma nova fase na abordagem americana ao conflito. Depois de promessas de campanha de que resolveria a guerra em "24 horas" e de uma abordagem inicial que privilegiava o diálogo com Vladimir Putin em detrimento de Volodymyr Zelensky, Trump alterou a sua estratégia em 180 graus. Numa publicação na sua rede social, o presidente afirmou que "a Ucrânia, com o apoio da União Europeia (UE), está numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original". Acrescentou que, "com tempo, paciência e com o apoio financeiro da Europa e, em particular, da NATO", o regresso às fronteiras originais "é uma opção".
Esta declaração representa uma mudança radical face a posições anteriores, onde chegou a admitir que seria quase impossível para as forças ucranianas recuperarem o seu território.
O presidente norte-americano classificou ainda a Rússia como um "tigre de papel", argumentando que os problemas económicos de Moscovo criam uma janela de oportunidade e que "este é o momento para a Ucrânia agir". O Presidente Zelensky agradeceu a Trump pela mudança de posição, afirmando: "Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios". Fontes da administração, como o vice-presidente JD Vance, explicaram que a mudança se deve à impaciência de Trump com a recusa da Rússia em negociar de boa-fé.













