A intervenção de quase uma hora reforçou a sua visão nacionalista "America First" e a sua desconfiança em relação ao multilateralismo, culminando em acusações de sabotagem contra si durante a visita.
Trump questionou o propósito da organização, afirmando ter terminado "sete guerras em sete meses" sem qualquer ajuda da ONU. "Palavras vazias não acabam com guerras", declarou, criticando a ineficiência da instituição.
O presidente norte-americano também atacou duramente os aliados europeus pelas suas políticas de imigração e ambientais, descrevendo a transição energética como "a maior farsa já imposta ao mundo" e alertando que a imigração e a energia verde iriam "matar a Europa".
O discurso foi marcado por autoelogios e críticas à administração anterior de Joe Biden.
Posteriormente, Trump alegou ter sido vítima de uma "tripla sabotagem" na sede da ONU, citando o mau funcionamento de uma escada rolante, do teleponto e do sistema de som durante a sua intervenção, e exigiu uma investigação formal.
Numa carta a António Guterres, descreveu os incidentes como "bizarros" e deliberados.
Apesar da retórica hostil, Trump reuniu-se mais tarde com o secretário-geral e, em tom conciliador, afirmou que o seu país apoia a ONU "a 100%", evidenciando a sua abordagem contraditória e imprevisível na arena diplomática.













