A crise diplomática intensificou-se quando os EUA aplicaram a Lei Magnitsky ao juiz brasileiro Alexandre de Moraes, relator do processo que condenou Bolsonaro, e posteriormente à sua esposa, Viviane Barci.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, justificou a medida acusando Moraes de liderar uma "campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos judiciais politizados".
Adicionalmente, Trump impôs tarifas de 50% sobre vários produtos brasileiros.
O governo brasileiro reagiu com "profunda indignação", considerando as sanções um "ataque à soberania" e uma "politização" da lei.
Em contrapartida, durante a Assembleia Geral da ONU, Trump anunciou de forma surpreendente que se reuniria com Lula na semana seguinte, após um breve encontro nos corredores onde, segundo ele, tiveram uma "excelente química". "Eu só faço negócios com gente de que gosto", afirmou Trump. Lula da Silva mostrou-se otimista, expressando a convicção de que o encontro poderia "acabar com o mal-estar existente" e que Trump teria sido mal informado sobre a situação no Brasil.
A aproximação foi, alegadamente, mediada pelo empresário brasileiro Joseley Batista, dono da JBS, que tem interesses significativos nos EUA.













