A maioria argumentou, numa ordem não assinada, que "os alegados danos à conduta do Executivo em relações exteriores parecem superar os danos potenciais" para os países beneficiários.

Para justificar a retenção dos fundos, Trump recorreu a uma manobra raramente utilizada conhecida como "revogação de bolso" (pocket rescission).

Esta tática consiste em submeter um pedido ao Congresso para não gastar fundos aprovados perto do final do ano orçamental. Como o prazo legal de 45 dias para o Congresso aprovar a revogação se estende para além do fim do ano fiscal, a Casa Branca argumenta que a inação do Congresso lhe permite não desembolsar o dinheiro.

A juíza Elena Kagan, na sua discordância, escreveu que o efeito da decisão é impedir que os fundos cheguem aos destinatários "para sempre".