O Presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que valida a proposta de venda das operações do TikTok nos Estados Unidos a investidores norte-americanos. A decisão, que avalia a nova entidade em cerca de 14 mil milhões de dólares (13,3 mil milhões de euros), visa cumprir os requisitos de segurança nacional estipulados por uma lei aprovada em 2024. A aprovação do acordo põe fim a um longo período de incerteza sobre o futuro da popular aplicação de vídeos nos EUA. A legislação, iniciada durante a administração Biden, exigia que a empresa-mãe chinesa, ByteDance, vendesse as suas operações norte-americanas para mitigar preocupações de que o governo chinês pudesse aceder aos dados de utilizadores americanos ou manipular o algoritmo da aplicação para fins de propaganda.
Após o seu regresso à Casa Branca, Trump prolongou várias vezes o prazo para a venda, permitindo a continuação das negociações.
O acordo final, que segundo Trump foi aprovado pelo presidente chinês Xi Jinping, estabelece que a empresa de tecnologia Oracle liderará a supervisão do algoritmo e da segurança dos dados nos EUA.
O vice-presidente J.D.
Vance afirmou que o acordo “significa que os americanos podem continuar a utilizar o TikTok, e com mais tranquilidade do que antes, uma vez que os seus dados serão protegidos”. Embora os detalhes finais não tenham sido totalmente divulgados, espera-se que um grupo de investimento norte-americano, incluindo empresas como a Oracle e a Dell, detenha uma participação maioritária de cerca de 80%, enquanto a ByteDance manterá uma participação minoritária de 20% ou menos.
Em resumoA aprovação da venda do TikTok por Donald Trump resolve um impasse de segurança nacional, transferindo o controlo da aplicação para entidades norte-americanas e abordando as preocupações sobre a influência chinesa. A medida permite que a popular plataforma continue a operar nos EUA sob uma nova estrutura de propriedade e supervisão, liderada pela Oracle.