A iniciativa, descrita como "histórica" pela Casa Branca, procura um fim imediato para a guerra em Gaza e a libertação dos reféns. O plano, composto por 20 ou 21 pontos segundo diferentes fontes, visa terminar a guerra entre Israel e o Hamas e estabelece um roteiro para o futuro de Gaza. Entre os pontos destacam-se um "cessar-fogo imediato e retirada gradual das forças israelitas", a "libertação, no prazo de 72 horas, de todos os reféns" e a garantia de que "Gaza será reconstruída para benefício do seu povo". A proposta recebeu um apoio significativo e público de Benjamin Netanyahu, que, durante a conferência de imprensa conjunta, descreveu Trump como "o maior amigo que Israel alguma vez teve na Casa Branca".
O primeiro-ministro israelita manifestou o seu apoio ao plano para "pôr fim à guerra em Gaza e montar o plano para avançar dramaticamente a paz no Médio Oriente".
A iniciativa diplomática foi também reforçada por um gesto de Netanyahu, que terá telefonado ao seu homólogo do Catar para apresentar um pedido de desculpas por um ataque a Doha. O plano conta ainda com um "cenário inédito de apoio explícito por parte de oito importantes países árabes e muçulmanos", incluindo o Egito e a Arábia Saudita.
Após a reunião, negociadores do Catar e do Egito apresentaram a proposta ao Hamas, que, segundo fontes ligadas ao processo, afirmou que a iria "examinar de boa-fé e responder".
As famílias dos reféns sequestrados pelo Hamas também reagiram positivamente, classificando a proposta como "um acordo histórico" e apelando à comunidade internacional para pressionar o grupo islamita a aceitá-lo.













