O novo "Passeio da Fama Presidencial", localizado no corredor que leva à Sala Oval, exibe retratos de todos os ex-presidentes dos EUA em molduras douradas. No entanto, no lugar que deveria ser ocupado pelo retrato de Joe Biden, foi colocada uma imagem de uma "autopen", um dispositivo mecânico que reproduz assinaturas. A decisão, descrita como uma "ideia pessoal de Trump", foi amplamente divulgada através das redes sociais oficiais da Casa Branca.

Trump tem repetidamente alegado que Biden, durante o seu mandato, usou excessivamente este dispositivo para assinar documentos importantes, sugerindo que o democrata não "sabia o que estava a assinar" e que sofria de "declínio cognitivo".

Em junho, Trump chegou a ordenar uma investigação interna sobre o uso da "autopen" pela administração anterior.

Joe Biden rejeitou estas acusações, classificando-as como "ridículas e falsas" e afirmando: "tomei as decisões durante a minha Presidência".

Analistas e artigos de imprensa notam que o uso de canetas automáticas é uma prática comum e legal, utilizada por presidentes de ambos os partidos, incluindo George W. Bush e Barack Obama, para assinar documentos quando não estão disponíveis.