Esta afirmação contundente surge num contexto de crescentes incursões russas e representa uma postura mais agressiva por parte da administração norte-americana. Durante um encontro com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da Assembleia Geral da ONU, Trump foi questionado sobre as recentes violações do espaço aéreo da NATO por aeronaves russas.
A sua resposta foi direta: "Sim, acho que devem".
Questionado se os EUA se juntariam a tal esforço, respondeu: "Depende das circunstâncias.
Somos muito fortes em relação à NATO".
Esta declaração surge após uma série de incidentes, incluindo a entrada de drones na Polónia, que foram abatidos por forças da NATO, e a incursão de caças russos no espaço aéreo da Estónia. A posição de Trump ecoa os apelos de líderes de países bálticos, como o presidente da Letónia, que pediu uma "demonstração de força" e a atualização das "regras de resposta". No entanto, a sua postura parece divergir da do seu próprio secretário de Estado, Marco Rubio, que considerou que ninguém estaria a falar de "abater caças russos a não ser que estejam a atacar".
A Alemanha, por sua vez, apelou à calma para não cair na "armadilha" da Rússia.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também adotou uma posição mais moderada, defendendo uma reação "um pouco mais forte" às provocações, mas afirmando que "não vamos abrir fogo".













