A decisão, que autoriza o "uso da força máxima", gerou forte oposição local e um processo judicial por parte do estado do Oregon.
O destacamento, com uma duração de 60 dias, tem como objetivo oficial "proteger os agentes de imigração e outros funcionários que exercem funções federais". Trump justificou a ação como necessária para lidar com o que descreveu como ataques de "Antifa e outros terroristas domésticos" às instalações do Serviço de Imigração e Controlo de Alfândegas (ICE). O presidente enquadrou a medida na sua política de combate à imigração ilegal, que descreve como uma "invasão".
Esta é a quarta vez que Trump envia forças federais para cidades governadas por Democratas, seguindo-se a Los Angeles, Washington, D.C., e Memphis.
A decisão foi recebida com forte resistência local.
As autoridades do Oregon interpuseram uma ação judicial para travar a medida, argumentando que esta é motivada pelo desejo de Trump de "normalizar o uso das Forças Armadas em atividades de aplicação da lei doméstica" e que os protestos contra o ICE eram pacíficos. Centenas de manifestantes reuniram-se em Portland para protestar contra a mobilização.
Especialistas jurídicos apontam que a ação pode violar o Posse Comitatus Act, que limita o uso de militares para policiamento interno, embora a administração possa invocar a Lei da Insurreição para legitimar a sua decisão.













