Esta nova abordagem contrasta com as suas declarações anteriores, que sugeriam cedências territoriais para alcançar a paz.

Após um encontro com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da Assembleia Geral da ONU, Trump afirmou que a Ucrânia, com o apoio da Europa e da NATO, está "numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original".

Esta declaração representa uma mudança radical face a posições anteriores, onde chegou a afirmar que resolveria a guerra em "24 horas" e sugeriu que Kiev poderia ter de ceder território.

O presidente norte-americano descreveu a Rússia como um "tigre de papel", argumentando que os seus problemas económicos criam uma oportunidade para a Ucrânia agir. "Putin e a Rússia estão com graves problemas económicos, e este é o momento para a Ucrânia agir", escreveu na sua rede social.

Zelensky agradeceu publicamente a Trump pela mudança de postura, afirmando: "Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios.

Não é justo".

Analistas e membros da administração, como o vice-presidente JD Vance, interpretam esta viragem como um sinal de que Trump está a ficar "impaciente" com a recusa de Vladimir Putin em negociar de boa-fé.

A nova posição foi reforçada pelo secretário de Estado Marco Rubio, que instou o seu homólogo russo a travar a "matança" na Ucrânia.

O Kremlin reagiu, considerando um "erro" o encorajamento de Trump à Ucrânia.