A iniciativa coloca pressão sobre o Hamas para uma resposta e levou Trump a afirmar que seria um "insulto" se não recebesse o Prémio Nobel da Paz. Após uma reunião na Casa Branca, descrita por Trump como um "dia histórico", o plano foi divulgado, detalhando uma série de passos para a desescalada do conflito.

Entre os pontos-chave estão um "cessar-fogo imediato e retirada gradual das forças israelitas", a "libertação, no prazo de 72 horas, de todos os reféns" e a promessa de que "Gaza será reconstruída para benefício do seu povo".

Benjamin Netanyahu manifestou o seu apoio, afirmando que Trump provou ser "o maior amigo que Israel alguma vez teve na Casa Branca".

Com o acordo de Israel assegurado, o foco virou-se para o Hamas.

Trump deu um ultimato ao grupo, afirmando que têm "três ou quatro dias" para responder à proposta.

Numa ameaça direta, declarou que os membros do Hamas "expiarão no inferno" se não assinarem o acordo.

A iniciativa diplomática foi acompanhada por uma forte auto-promoção do presidente americano.

Ao discursar perante generais e almirantes em Quantico, Trump considerou que seria um "grande insulto ao nosso país" se não recebesse o Prémio Nobel da Paz, acusando o comité de premiar pessoas que "não fizeram nada". A proposta de paz surge num contexto de apoio explícito de oito países árabes e muçulmanos, incluindo o Egito e a Arábia Saudita, o que confere um peso diplomático inédito à iniciativa.