Trump justificou a ação referindo-se a uma "guerra interna" e a "terroristas domésticos", gerando acusações de uso político das Forças Armadas.
O Pentágono confirmou o envio de 200 soldados para Portland por um período de 60 dias, com ordens para "proteger os agentes de imigração e outros funcionários que exercem funções federais" e autorização para o "uso da força máxima, se necessário". Esta mobilização segue-se a destacamentos semelhantes para Los Angeles, Washington D.C.
e Memphis, com Trump a prometer que "a próxima será Chicago".
A justificação do presidente assenta na ideia de que os EUA enfrentam uma "invasão interna" e que o combate ao crime nacional é "também uma guerra".
Numa declaração a altas patentes militares, Trump sugeriu mesmo: "devíamos usar algumas destas cidades perigosas como campos de treino para as nossas tropas".
A retórica presidencial visa grupos como o Antifa, que a sua administração classificou como "organização terrorista doméstica".
A decisão foi fortemente criticada pelas autoridades locais.
O estado do Oregon apresentou uma ação judicial para travar a medida, argumentando que a mesma é ilegal e que os protestos contra a agência de imigração (ICE) eram pacíficos e não justificavam uma intervenção militar. Críticos, incluindo especialistas em política norte-americana, consideram a ação "preocupante e ilegal", vendo-a como uma tentativa de Trump de normalizar o uso do exército em solo americano para fins de aplicação da lei doméstica e de intimidar cidades governadas pela oposição democrata.













