Esta nova postura contrasta fortemente com as suas declarações anteriores, que sugeriam a necessidade de concessões territoriais por parte de Kiev para alcançar a paz.
Durante a sua campanha, Trump prometeu resolver o conflito em "24 horas", uma afirmação que mais tarde qualificou de irónica.
Após assumir o cargo, a sua estratégia inicial parecia favorecer a Rússia, pressionando a Ucrânia a aceitar perdas territoriais.
No entanto, a sua posição evoluiu drasticamente.
Numa publicação recente, Trump escreveu que, com o apoio da Europa e da NATO, a Ucrânia está "numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original".
Acrescentou ainda que Kiev poderia "talvez até ir mais longe", sugerindo um avanço sobre a própria Rússia.
Esta mudança foi recebida com satisfação pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que comentou: "Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios.
Não é justo".
A nova abordagem de Trump parece ser motivada por uma crescente frustração com Vladimir Putin.
O vice-presidente JD Vance afirmou que "o Presidente está a ficar impaciente com os russos neste momento porque sente que não estão a fazer o suficiente para pôr fim à guerra".
O próprio Trump descreveu a Rússia como um "tigre de papel", criticando o impacto negativo do conflito na reputação e economia russas.
Apesar da retórica mais dura, a política de sanções permanece ambígua, com a Casa Branca a evitar sanções diretas sobre a Rússia, enquanto penaliza quem negoceia com Moscovo.













