Num encontro com altos responsáveis militares, Trump declarou ter enviado "um ou dois submarinos" para a região em resposta a uma recente ameaça russa.
Gabando-se da superioridade tecnológica americana, afirmou que os EUA estão "25 anos à frente" de Moscovo e que o submarino enviado "é impossível de detetar". Esta demonstração de força foi acompanhada de uma exaltação do arsenal nuclear americano, que descreveu como o "melhor" e "mais recente" do mundo.
A reação de Moscovo não se fez esperar.
Dmitry Medvedev, aliado próximo de Vladimir Putin, usou as redes sociais para responder com sarcasmo.
Comparando a alegação de Trump a uma tentativa de "encontrar um gato preto num quarto escuro – especialmente se ele não estiver lá", Medvedev sugeriu que o presidente americano estaria a inventar a ameaça.
O ex-presidente russo referiu-se às declarações como "mais um episódio deste thriller".
Este confronto verbal não é um caso isolado.
Nos últimos meses, os dois líderes têm trocado acusações sobre o uso de retórica nuclear.
Em junho, Trump criticou Medvedev por falar "de forma casual da palavra com N (Nuclear!
)", sublinhando que o tema não deveria ser tratado com leviandade.
A movimentação dos submarinos, real ou retórica, insere-se num braço-de-ferro estratégico que tem marcado a relação entre as duas potências nucleares.













