A medida visa separar a popular aplicação da sua empresa-mãe chinesa, a ByteDance, e garantir a proteção dos dados dos utilizadores americanos.

O acordo, validado pela ordem executiva, avalia a nova empresa norte-americana do TikTok em cerca de 14 mil milhões de dólares (aproximadamente 13,3 mil milhões de euros).

A decisão surge no seguimento de uma lei aprovada pelo Congresso em 2024, que exigia o encerramento da aplicação no país caso não fosse estabelecida uma empresa local para a operar. A administração Trump argumenta que a medida é necessária para proteger a privacidade dos dados dos americanos e evitar que o algoritmo da aplicação seja manipulado por autoridades chinesas para fins de propaganda.

O vice-presidente J.D.

Vance afirmou que o objetivo principal era "garantir a operação do TikTok, protegendo a privacidade dos dados dos americanos, conforme exigido por lei".

A gigante tecnológica Oracle liderará a supervisão da segurança e do algoritmo da nova entidade.

Segundo os termos do acordo, a ByteDance manterá uma participação minoritária de 20% ou menos, enquanto o controlo maioritário, incluindo sobre o algoritmo, ficará nas mãos de investidores americanos. Vance sublinhou que a nova "empresa americana e os investidores americanos terão o controlo total sobre o mesmo [algoritmo]".

A decisão de Trump põe fim a um longo período de incerteza sobre o futuro da aplicação nos EUA, representando uma intervenção significativa do governo na indústria tecnológica por razões de segurança nacional.