Em troca, a Pfizer receberá uma isenção de três anos sobre as novas tarifas de importação e comprometeu-se a investir 70 mil milhões de dólares na produção nacional.

O acordo foi formalizado numa cerimónia na Casa Branca, onde Trump declarou: "Agora vamos pagar os preços mais baixos". A iniciativa surge como resposta a uma ordem executiva assinada por Trump em maio, que instava as farmacêuticas a reduzirem os preços sob pena de o Departamento de Saúde impor os valores mais baixos registados internacionalmente.

A Pfizer tornou-se a primeira empresa a aderir.

O diretor executivo, Albert Bourla, afirmou que o acordo visa reverter uma "situação injusta" em que os americanos arcavam com um "custo desproporcionado" pelos medicamentos.

A parceria estabelece um claro mecanismo de troca: a Pfizer compromete-se a baixar os preços e a investir 70 mil milhões de dólares para reforçar a produção em solo americano. Em contrapartida, a empresa ficará isenta da tarifa de 100% sobre medicamentos importados, recentemente anunciada por Trump, durante um período de três anos. Embora os detalhes sobre os medicamentos específicos abrangidos não tenham sido divulgados, a Casa Branca estima que a medida poderá beneficiar até 100 milhões de americanos.

A administração anunciou também a criação de uma plataforma, a TrumpRx, para a compra de medicamentos diretamente ao governo a preços reduzidos, embora o seu alcance e funcionamento permaneçam por detalhar.