O plano detalha uma série de medidas, incluindo a retirada gradual das forças israelitas, a reconstrução de Gaza e a criação de um "conselho de paz" liderado pelo próprio Trump.

Netanyahu elogiou a proposta, afirmando que o presidente norte-americano provou "mais uma vez, que é o maior amigo que Israel alguma vez teve na Casa Branca".

Por seu lado, o Hamas mostrou-se "inclinado a aceitar" a proposta, mas com condições, exigindo "garantias internacionais para uma retirada israelita completa" e a rejeição de cláusulas como o desarmamento.

Trump deu um ultimato de "três ou quatro dias" ao grupo palestiniano para uma resposta, advertindo que, caso contrário, iriam "pagar no inferno". Um elemento diplomático crucial deste processo foi o pedido de desculpas de Netanyahu ao primeiro-ministro do Qatar, supervisionado por Trump na Casa Branca, pelo ataque israelita a Doha.

Este gesto, embora descrito como "humilhante" por fações radicais em Israel, foi uma condição imposta por Trump. Adicionalmente, a administração Trump concedeu fortes garantias de segurança ao Qatar, considerando qualquer ataque ao seu território como "uma ameaça à paz e à segurança dos Estados Unidos", uma medida comparada por observadores ao artigo 5.º da NATO.