O Presidente Donald Trump anunciou a imposição de um novo conjunto de tarifas sobre uma vasta gama de produtos importados, justificando a medida com a necessidade de proteger a indústria norte-americana e a segurança nacional. As novas taxas incluem uma tarifa de 100% sobre medicamentos "de marca ou patenteados", 25% sobre camiões pesados e tarifas de 30% a 50% sobre mobiliário. A medida mais impactante é a tarifa de 100% sobre produtos farmacêuticos, que entrará em vigor a 1 de outubro. Trump especificou que a taxa não se aplicará a medicamentos genéricos nem a empresas farmacêuticas que já tenham iniciado a construção de fábricas nos Estados Unidos, numa clara tentativa de incentivar a produção doméstica.
Em resposta, a União Europeia salientou que um acordo comercial prévio com os EUA limita as tarifas sobre estes produtos a 15%.
A Casa Branca clarificou que irá honrar esses acordos, beneficiando empresas europeias.
No caso dos camiões pesados, a tarifa de 25% visa combater a "concorrência externa desleal", mas não deverá afetar o México e o Canadá devido ao acordo de comércio livre trilateral.
Prevê-se que a China, o Vietname e a Tailândia sejam os mais afetados.
Adicionalmente, Trump anunciou tarifas sobre filmes produzidos fora dos EUA, alegando que o negócio foi "roubado" do país.
Estas políticas protecionistas marcam a continuidade da agenda económica de Trump, que utiliza as tarifas como principal ferramenta de negociação e de pressão para relocalizar a produção industrial em solo americano.
Em resumoA administração Trump intensificou a sua política protecionista com novas tarifas sobre medicamentos, camiões, mobiliário e filmes. A taxa de 100% sobre produtos farmacêuticos é a mais drástica, embora com exceções para empresas que invistam nos EUA e respeitando acordos prévios com a UE. As medidas visam proteger a indústria nacional e a segurança, afetando principalmente parceiros comerciais asiáticos.