A decisão surge após a ADL ter classificado como extremista o grupo conservador Turning Point, liderado pelo ativista Charlie Kirk, que foi assassinado no início de setembro. O diretor do FBI, Kash Patel, acusou a ADL de realizar "operações desonrosas de espionagem contra norte-americanos" e declarou que a agência não fará parcerias com o que descreveu como "frentes políticas que se fazem passar por agências de vigilância". Patel rejeitou veementemente a aproximação entre o FBI e a ADL ocorrida durante o mandato do seu antecessor, James Comey, afirmando que "essa era acabou". Segundo Patel, Comey "desonrou o FBI ao escrever 'cartas de amor' à ADL e ao incorporar agentes num grupo extremista que operava como uma organização terrorista". A classificação do Turning Point como um grupo de ódio pela ADL, que acusou Kirk de radicalização e promoção de teorias da conspiração, foi contestada por várias figuras da direita conservadora. Após as críticas, a ADL retirou o glossário que esteve na origem da polémica.

O assassinato de Charlie Kirk, um aliado próximo de Donald Trump, chocou o cenário político.

O Presidente anunciou a atribuição póstuma da Medalha Presidencial da Liberdade a Kirk, a mais alta condecoração civil do país, solidificando a sua importância para o movimento conservador.