A porta-voz Karoline Leavitt defendeu a atuação do governo, assegurando que este "aplica a lei da forma mais humana possível".
Numa declaração a jornalistas, o Papa Leão XIV questionou a coerência de quem se opõe ao aborto mas apoia o tratamento dado aos imigrantes nos EUA. "Alguém que diz 'sou contra o aborto, mas concordo com o tratamento desumano dos imigrantes nos Estados Unidos', não sei se isso é ser pró-vida", afirmou o pontífice.
As suas declarações surgiram no contexto de uma controvérsia sobre a decisão da arquidiocese de Chicago de homenagear um senador democrata que apoia o direito ao aborto. Em resposta, a porta-voz da Casa Branca foi categórica: "Rejeito a ideia de que este governo trata os imigrantes em situação ilegal de forma desumana". A política migratória de Trump tem sido marcada por detenções e expulsões em massa de imigrantes em situação irregular. O Papa expressou também preocupação com a retórica marcial do Secretário da Defesa, Pete Hegseth, que apelou ao restabelecimento de uma lógica "guerreira", e com a decisão de Trump de renomear o Ministério da Defesa para "Ministério da Guerra".
O pontífice considerou que esta forma de expressão é "preocupante porque mostra um aumento contínuo das tensões", exortando a que se trabalhe "sempre pela paz".













