A acusação, apresentada por um grande júri federal, está relacionada com o seu depoimento ao Congresso em 2020 sobre a investigação às ligações entre a campanha de Trump de 2016 e a Rússia.
Donald Trump celebrou a acusação, descrevendo Comey como "um dos piores seres humanos a que este país já foi exposto" e afirmando que este está "prestes a ser responsabilizado pelos seus crimes contra a nossa Nação".
A ação judicial surge depois de Trump ter criticado diretamente a procuradora-geral, Pam Bondi, por ainda não ter apresentado acusações, chegando a sugerir a nomeação de uma das suas advogadas pessoais para o caso.
Questionado sobre se teria uma lista de adversários a processar, Trump negou, mas admitiu que "espera" que outros sejam acusados. Em resposta, James Comey declarou não ter "medo", afirmando que a acusação é "o preço a pagar por se opor a Donald Trump" e que "o medo é a arma dos tiranos". Comey manifestou confiança na justiça federal e declarou-se inocente, garantindo que enfrentará o julgamento.
O caso intensifica o debate sobre a politização do Departamento de Justiça, com críticos a sugerirem que a administração Trump está a usar o sistema judicial para perseguir adversários políticos, uma acusação que o próprio Trump devolve, alegando ter sido alvo de uma caça às bruxas durante anos.













