Em resposta, o Presidente Donald Trump adotou uma postura de confronto, vendo a crise como uma "oportunidade sem precedentes" para remodelar o governo federal.

Na sua plataforma Truth Social, Trump declarou que se reuniria com o diretor do orçamento "para determinar quais as agências democratas, muitas das quais são fraudes políticas, que recomenda eliminar".

Esta retórica foi acompanhada por ações concretas, com a administração a anunciar o cancelamento de 26 mil milhões de dólares em fundos prometidos a estados liderados por Democratas, incluindo 18 mil milhões para Nova Iorque, e um corte de 7,6 mil milhões em subsídios para projetos de energia limpa em 16 estados que votaram na candidata democrata Kamala Harris. A paralisação afetou diretamente cerca de 750 mil funcionários públicos, considerados "não essenciais" e afastados sem salário, com um custo diário estimado em 400 milhões de dólares.

O líder democrata na Câmara de Representantes, Hakeem Jeffries, acusou Trump de demonstrar "um comportamento irresponsável e pouco sério", enquanto uma sondagem do Washington Post indicou que 47% dos americanos culpam Trump e os Republicanos pelo impasse. A situação criou um clima de incerteza económica e política, com a Casa Branca a admitir que os despedimentos são "iminentes".