No entanto, a proposta foi recebida com profunda desconfiança pelo Hamas.
O líder da ala militar do movimento em Gaza, Izz al-Din al-Haddad, comunicou aos mediadores a sua oposição, acreditando que "o plano foi elaborado para acabar com o Hamas, independentemente de o movimento islamita palestiniano o aceitar ou não".
Esta desconfiança é agravada pela "recente tentativa israelita de assassinar a liderança do Hamas em Doha". Embora a liderança política do Hamas no Qatar se mostre aberta a negociar ajustes, a sua influência é limitada.
O Hamas exige "garantias internacionais para uma retirada israelita completa" e rejeita a presença de uma "Força Internacional de Estabilização temporária", que vê como uma nova forma de ocupação. A situação é complicada pelas declarações de Netanyahu, que, após o anúncio, insistiu que os militares israelitas poderiam permanecer em partes de Gaza e que Israel "resistiria à força" a um Estado palestiniano, contradizendo os termos do plano.
Trump, por sua vez, emitiu um ultimato, afirmando que o Hamas teria "três ou quatro dias" para responder ou "pagar no inferno".













